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terça-feira, 23 de junho de 2015

Catarata e DMRI são comuns na terceira idade.

Com o passar dos anos, as estruturas dos nossos olhos também envelhecem, e com isso podem aparecer alterações visuais, ocasionando esforço visual intenso, baixa na qualidade da visão, dores de cabeça, sonolência e falta de concentração. Na terceira idade também é muito comum que as pessoas desenvolvam doenças como: catarata, principal causa de cegueira reversível no mundo, que ocorre devido à opacificação do cristalino (lente natural dos olhos), e Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI), doença ocular que afeta a área central da retina (mácula), fazendo com que haja a perda progressiva da visão.

É na idade adulta que surge a presbiopia.

Por volta dos 40 anos, torna-se essencial a medição anual da pressão intraocular, principalmente em caso de história familiar de glaucoma, e a avaliação de fundo de olho a fim de identificar danos que doenças como o diabetes podem causar à visão. Além disso, é muito comum o aparecimento da presbiopia ou “vista cansada”, doença ocular caracterizada pela condição em que a lente do olho perde a sua capacidade de focar objetos de perto, sendo necessário para correção o uso de lentes para visão de curta distância.

Ceratocone tem maior incidência na puberdade.

Durante a pré-adolescência e antes da fase adulta, entre os 13 e 20 anos de idade, as pessoas estão mais sujeitas ao aparecimento de ceratocone, doença que acomete uma a cada duas mil pessoas e provoca irregularidade da córnea que, às vezes, vem acompanhado pelo hábito de coçar excessivamente os olhos. Nessa fase, também é muito comum o uso em excesso de aparelhos eletrônicos que podem causar danos à visão,como: Síndrome da Visão do Computador (CVS) e o agravamento da miopia e da hipermetropia. Dores de cabeça, olhos vermelhos, olho seco, coceira e problemas de focagem após estudar, assistir à televisão ou usar o computador podem ser sintomas de doenças oculares.

Cuidado com os olhos durante as festas juninas !

Fogueiras, fogos de artifício e os estalinhos costumam causar problemas aos olhos, desde alergias, queimaduras e, até mesmo em casos mais extremos, perda de visão. Os fragmentos e faíscas liberados durante as explosões podem atingir o globo ocular e levar a transtornos visuais e comprometer a visão. Principalmente no caso das crianças o cuidado deve ser redobrado. Os estalinhos, por exemplo, muitas vezes são lançados na parede e até mesmo em outras crianças e os resíduos podem atingir os olhos causando lesões na córnea.
Já as “inofensivas” fogueiras também devem ser vistas com cuidado, já que suas cinzas e as brasas podem ocasionar queimaduras nos olhos e até mesmo cegueira. A fumaça pode desencadear quadros de conjuntivite alérgica ou edema de pálpebra. Ardor, desconforto e lacrimejamento são sinais de agressão à visão e devem ser levados em consideração. Muitas pessoas que, depois de horas expostas a essas condições, queixam-se de ressecamento e baixa de visão. Por isso, da importância de se manter numa distância segura e evitar ambientes com muita fumaça por longos períodos.
Em casos de incidentes com fagulhas ou objetos que atinjam os olhos, a recomendação é isolar a área afetada e procurar um oftalmologista o mais rápido possível. Pomadas ou outras substâncias não devem ser utilizadas sobre as lesões. A automedicação é muito perigosa. Por isso, caso a pessoa venha sofrer algum acidente ou sentir desconforto, deve procurar um especialista para avaliar a situação e prescrever o tratamento adequado.
Fonte: Jornal de Brasília

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Check Oftalmológico - 3 a 12 anos

Problemas de refração podem surgir com o início da vida escolar
É durante a infância que a visão se desenvolve, atingindo sua maturidade por volta dos cinco anos de idade. Nessa fase, algumas crianças podem apresentam problemas como estrabismo, ambliopia (“olho preguiçoso”) e ptose (pálpebra caída) que podem ser reversíveis se tratados o quanto precocemente.
Além disso, com o início da vida escolar podem surgir doenças oculares que influenciam no aprendizado da criança, causando baixo rendimento. Conhecidos como “grau”, os erros refrativos são a causa mais comum de deficiência visual na infância, nestes se incluem a miopia, a hipermetropia e o astigmatismo.

segunda-feira, 15 de junho de 2015

O olho infantil.

A visão se desenvolve durante a infância, alcançando a maturidade por volta dos cinco anos de idade. Por isso, é muito importante que problemas de visão sejam tratados o quanto antes. A consulta oftalmológica é uma medida preventiva importante, mas alguns sintomas podem indicar a presença de um problema oftalmológico:
  • apresentar olho torto (vesguice ou estrabismo);
  • dor de cabeça ou mal-estar durante ou após realizar um esforço visual, como ler, desenhar ou escrever;
  • franzir a testa ao olhar para longe;
  • aproximar objetos, livros ou cadernos dos olhos;
  • desinteresse por atividades que exijam boa visão ou leitura.
A percepção de problemas visuais em crianças pequenas é prejudicada pela fala incipiente, mas os pais podem observar no dia-a-dia sinais que podem indicar a presença de algum problema. O lacrimejamento excessivo, por exemplo, pode indicar desde uma obstrução do canal lacrimal até um glaucoma congênito. Ao perceber alguma anormalidade, a criança deve ser levada a um oftalmologista para uma avaliação.
Outro problema importante que precisa ser corrigido ainda na infância é a ambliopia, ou “olho preguiçoso”. É uma situação na qual a visão não se desenvolve plenamente em um dos olhos, embora sua aparência seja normal. Com o passar do tempo, o cérebro ignora as imagens que vem desse olho “fraco”, de tal forma que ele perde a visão. O portador de ambliopia tem dificuldade para perceber distâncias e profundidade, além de correr riscos de cegueira total, caso venha algum dia a perder a visão de seu olho saudável. A ambliopia pode ser curada se o tratamento (que requer o uso de um tampão sobre o olho sadio, de modo que o olho “preguiçoso” seja estimulado) for realizado antes que a visão tenha atingido a maturidade. Por isso, mesmo que não apresente aparentemente nenhum problema de visão, a criança deve ser examinada por um oftalmologista em seus primeiros anos de vida.
Com o início da vida escolar, também é possível perceber a presença de problemas refrativos (miopia, astigmatismo e hipermetropia). Muitas vezes, o desinteresse pelas aulas e a dificuldade de aprendizado estão associadas à dificuldade de enxergar. É recomendável levar a criança para um novo exame oftalmológico no início da alfabetização.

Como devem ser os óculos da criança e quais os cuidados necessários?

Os óculos com grau só podem ser receitados pelo oftalmologista e recomenda-se que sejam conferidos por ele após serem produzidos. As armações devem ser, de preferência, de acrílico, por serem mais resistentes, e devem estar bem adaptadas ao rosto da criança, ou seja, confortáveis. Elas não podem estar soltas, apertando o nariz ou atrás da orelha.
As hastes que se prendem atrás da orelha são melhores para as crianças. As lentes também devem ser de acrílico, pois são mais leves. Quando o grau das lentes for elevado, recomenda-se o uso de lentes especiais que deixam os óculos mais leves e mais finos. Os óculos devem ser sempre trocados quando a armação estiver torta ou se as lentes estiverem muito riscadas.
Se houver necessidade de cobrir com tampão, evite fazê-lo na lente dos óculos. Dê preferência para colocar o tampão na pele ou na armação dos óculos. Para limpar os óculos, utilize água, sabão e um pano limpo e macio que não solte fiapos.

Fonte : Conselho Brasileiro de Oftalmologia.

Cuidados com o bebê

Antes do nascimento

O acompanhamento pré-natal é capaz de evitar o comprometimento da visão do bebê que irá nascer. Algumas doenças, como a rubéola e a toxoplasmose, podem causar cegueira e problemas neurológicos na criança.

O bebê já nasce enxergando?

Não, o recém-nascido apenas percebe luz e vultos, os quais ainda não sabe interpretar. Assim como ele não sabe falar e andar, também não sabe ver. Com o passar dos meses, se estiver tudo em ordem com seus olhos, irá desenvolvendo progressivamente sua visão. Próximo aos cinco anos de idade, na maioria das crianças, a visão será igual a do adulto.
Qualquer doença ocular ao nascimento, como a catarata congênita e o glaucoma congênito, pode prejudicar totalmente este desenvolvimento. O teste do reflexo vermelho, também chamado de “teste do olhinho”, deve ser realizado ainda na maternidade. Ele é capaz de detectar essas e outras doenças, às vezes gravíssimas, como o retinoblastoma (um tipo de câncer ocular) precocemente.

Oftalmia neonatal, obstrução do canal lacrimal e outras alterações

A oftalmia neonatal é uma conjuntivite que afeta crianças menores de 28 dias de nascimento. Ela é causada pela infecção durante o parto, em virtude do contato da criança com as secreções genitais da mãe, combinada com a falta de cuidados no momento do nascimento. Para evitar a contaminação, ainda na sala de parto, profissionais de saúde aplicam gotas de nitrato nos olhos da criança.
O bebê, em seus primeiros dias de vida, também pode apresentar olhos muito vermelhos e lacrimejantes, causados pela obstrução do canal lacrimal (dacriocistite). Se isso ocorrer, ele deve ser examinado por um oftalmologista, que poderá indicar o tratamento correto.
Também deve ser levado com urgência ao médico oftalmologista o bebê que, ao nascer, tiver mancha branca na menina dos olhos, olhos anormalmente grandes, ou ainda que não suportem claridade.

Como limpar os olhos do bebê?

Para limpar os olhos do bebê, deve-se utilizar gaze ou pano limpo molhado em água filtrada e previamente fervida. Fazer movimentos delicados sem apertar os olhos.

Fonte: CBO - Conselho Brasileiro de Oftalmologia

Teste do Olhinho

O que é?

É um exame simples, rápido e indolor, que consiste na identificação de um reflexo vermelho, que aparece quando um feixe de luz ilumina o olho do bebê. O fenômeno é semelhante ao observado nas fotografias. Para que este reflexo possa ser visto, é necessário que o eixo óptico esteja livre, isto é, sem nenhum obstáculo à entrada e à saída de luz pela pupila. Isso significa que a criança não apresenta nenhum obstáculo ao desenvolvimento da sua visão.

Por que e quando fazer?

A criança não nasce sabendo enxergar, ela vai aprender assim como aprenderá a sorrir, falar, engatinhar e andar. Para isso, as estruturas do olho precisam estar normais, principalmente as que são transparentes. O “Teste do Olhinho” pode detectar qualquer alteração que cause obstrução no eixo visual, como catarata, glaucoma congênito e outros problemas cuja identificação precoce possibilita o tratamento no tempo certo e o desenvolvimento normal da visão.
Desde junho de 2010, o pagamento do “Teste do Olhinho” por todos os planos de saúde é obrigatório, segundo decidiu a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Antes disso, em muitos estados e cidades o exame já era instituído por lei e realizado nas maternidades públicas e particulares, antes da alta do recém-nascido. O objetivo da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) é que todas as crianças tenham esse direito garantido!
A recomendação é que o Teste do Olhinho seja realizado pelo pediatra logo que o bebê nasça. Se isso não ocorrer, o exame deve ser feito na primeira consulta de acompanhamento e continua sendo importante nas consultas regulares de avaliação da criança, com a periodicidade definida pelo médico. Se o pediatra encontrar algum problema, encaminhará a criança para avaliação do oftalmologista.
Se o seu filho ainda não fez esse teste, fale com seu pediatra!
Para mais informações, acesse o site da Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica.

Férias chegando - hora do check up oftalmológico.



Muita gente aproveita as férias para realizar um check-up em sua saúde. Realizam inúmeros exames de rotina no coração, nos ossos, na cabeça, mas acabam se esquecendo de checar a visão. A época de férias, é uma boa hora para incluir na
agenda um horário para o seu oftalmologista.
O check-up ocular é uma avaliação clínica oftalmológica que permite através de exames, como fundo de olho e aferição da pressão ocular, analisar as condições visuais do indivíduo, detectando possíveis doenças em fase assintomática e prevenindo para que problemas oculares graves não ocorram.
Independente da faixa etária, os cuidados com a saúde ocular e o
atendimento por um oftalmologista são importantes para proteger a visão, e, por isso, é fundamental que sejam realizados periodicamente. Fique atento aos problemas visuais que podem ocorrer em cada fase da vida e procure um especialista para orientar sobre a melhor medida preventiva ou sobre o tratamento mais indicado para você e sua família. 

Esta semana abordaremos o check up por faixa etária.

Os cuidados começam cedo. 0 a 2 anos:

Durante a gestação, a mãe deve se prevenir por meio de vacinas contra doenças como a rubéola e a toxoplasmose, que podem causar cegueira e problemas neurológicos na criança. Assim que nasce, ainda na maternidade, é realizada a primeira avaliação oftalmológica, por meio do teste do olhinho, capaz

de detectar, entre outros problemas, catarata congênita, glaucoma congênito e retinoblastoma. Caso o bebê apresente lacrimejamento constante, pálpebras inchadas, secreção purulenta, olho vermelho, estrabismo, pupila esbranquiçada e assimetria entre o tamanho dos globos oculares, deverá ser realizada uma segunda avaliação o mais breve possível.

Amanhã check up dos 3 aos 12 anos.
 

quarta-feira, 10 de junho de 2015

OLHO SECO

Com a baixa umidade do ar, surgem muitas doenças e outras se intensificam. Além do ressecamento das mucosas, que pode provocar sangramento no nariz, doenças respiratórias, que ficam mais intensas, como sinusite e rinite, alergias e uma outra doença passou a perturbar a população: a síndrome do olho seco.
Ela surge em decorrência do ressecando da mucosa ocular, sendo que muitos dos pacientes que chegam ao consultório, têm olhos vermelhos, lacrimejamento, coceira, sensação de corpo estranho, queimação, fotofobia e visão borrada.
Mulheres na menopausa, idosos, quem trabalha muitas horas no computador, portadores de doenças auto-imunes, usuários de lente de contato ou alguns medicamentos (antialérgico, antidepressivo, diurético, entre outros) são mais propensos à síndrome.
Sem tratamento logo no início do desconforto, a síndrome pode predispor à alergia e à conjuntivite. A lágrima tem a função de proteger os olhos das agressões ambientais.
IMPORTANTE:
Um erro comum cometido pela população é pingar soro fisiológico nos olhos para diminuir o ressecamento. O sal do soro aumenta a irritação. Além disso, a solução não contém conservante e depois de aberta se transforma em campo fértil para o crescimento de bactérias e fungos que contaminam a córnea e a conjuntiva.
Não se automedique.
Procure um especialista!

sábado, 6 de junho de 2015

Olhos de Lince

O que significa Olhos de Lince:

Olhos de lince é uma expressão em português que é usada para descrever alguém que tem uma visão acima da média, muito boa.
A expressão olhos de lince é um elogio à capacidade visual de uma pessoa: Ele foi o único que conseguiu ver o erro na pintura! Que olhos de lince!

Origem da expressão

O lince é um felino e como todos os felinos, tem muito boa visão, e por isso muitas pessoas usam a expressão "ter olho de lince", que significa "enxergar excepcionalmente bem". Uma outra expressão equivalente é "olho de águia". A expressão também pode ser usada no sentido figurado, onde uma pessoa pode mesmo ver o futuro.
Ter "olhos de lince" significa tem uma visão apuradíssima. No entanto, a origem desta expressão não vem da comparação com o felino, mas vem da mitologia grega.

De acordo com a lenda, Linceu foi o piloto da expedição dos "argonautas", grupo composto por 56 heróis da mitologia grega, embarcaram no navio Argo para conquistar o Tosão de Ouro (a lã de ouro do carneiro alado Crisómalo). Linceu tinha uma visão tão boa que podia ver através de paredes de pedra para verificar a existência de potenciais tesouros escondidos. Outros afirmavam também que Linceu tinha uma visão tão fantástica que conseguia ver o que acontecia no céu e no inferno. Em uma ocasião específica, conseguiu contar de uma só vez e a uma distância de mais de duzentos quilômetros, o número de barcos de uma frota de guerra que tinha saído de Cartago. Assim, quem tinha uma visão muito boa, tinha "olhos de Linceu". Posteriormente houve a confusão entre Linceu e lince, e na linguagem popular a expressão passou a ser "olhos de lince".

Fonte: http://www.significados.com.br/olhos-de-lince/