E hoje nossos colaboradores tiveram uma proveitosa manhã de treinamento 
com a Dra. Julia Vieira da DH Consultoria. Tema: Trabalho em Equipe. 
Muitas dinâmicas e aprendizado.
sábado, 30 de julho de 2016
segunda-feira, 25 de julho de 2016
domingo, 17 de julho de 2016
Fui ao cinema assistir a um filme 3D, mas não consegui ver as imagens! Por quê?
A visão de profundidade (3a dimensão -3D ou estereoscópicas), somente 
existe se ambos os olhos estiverem paralelos e com boa visão.
Os olhos encontram-se separados entre si, 6 cm e possuem 6 músculos cada um, que possibilitam sua movimentação para todos os lados. Existe uma sincronia nos músculos dos dois olhos, para que permaneçam paralelos, olhando na mesma direção.
Assim, cada olho recebe imagens iguais e o cérebro as funde em uma só. Embora as imagens dos dois olhos sejam combinadas de modo exato, continuam distintas o suficiente para dar este efeito e volume, criando assim uma nítida sensação de profundidade.
Se um dos olhos estiver desviado (estrabismo), estará focando outra imagem (figura 2), ou se uma imagem de um olho for borrada e a do outro não, o cérebro não conseguirá fundir essas imagens pois não são iguais, escolhendo uma só e desprezando a outra. A isso, chama-se “visão monocular”. Na visão monocular, não há noção de profundidade.
Portanto, se você for portador de visão monocular, não conseguirá perceber o a imagem 3 D no cinema ou na TV.
Redação: Regina Carvalho e Dr Paulo Augusto de Arruda Mello
Os olhos encontram-se separados entre si, 6 cm e possuem 6 músculos cada um, que possibilitam sua movimentação para todos os lados. Existe uma sincronia nos músculos dos dois olhos, para que permaneçam paralelos, olhando na mesma direção.
Assim, cada olho recebe imagens iguais e o cérebro as funde em uma só. Embora as imagens dos dois olhos sejam combinadas de modo exato, continuam distintas o suficiente para dar este efeito e volume, criando assim uma nítida sensação de profundidade.
Se um dos olhos estiver desviado (estrabismo), estará focando outra imagem (figura 2), ou se uma imagem de um olho for borrada e a do outro não, o cérebro não conseguirá fundir essas imagens pois não são iguais, escolhendo uma só e desprezando a outra. A isso, chama-se “visão monocular”. Na visão monocular, não há noção de profundidade.
Portanto, se você for portador de visão monocular, não conseguirá perceber o a imagem 3 D no cinema ou na TV.
Redação: Regina Carvalho e Dr Paulo Augusto de Arruda Mello
OCT é um exame capaz de ver detalhadamente (em três dimensões) a retina e
 o nervo óptico. Também possibilita a obtenção de cortes ópticos 
seccionais da estrutura da retina.
A resolução é superior ao ultrassom convencional e não exige contato ocular direto.
Como é feito o exame?
O paciente deverá dilatar as pupilas para fazer esse exame, que é indolor e confortável, A permanência do paciente durante a realização do exame é breve totalizando geralmente não mais que 15-20 minutos para um exame bilateral.
O aparelho não encosta no olho, apesar de chegar a apenas alguns centímetros.
O paciente deve ficar com o olho imóvel, pois pequenos movimentos oculares ou lacrimejamento podem levar a repetição do exame inúmeras vezes e até mesmo, tornar-se inconclusivo.
De acordo com a visão do paciente, o método de fixação é selecionado: interno (fixação na lente ocular do aparelho pelo olho a ser rastreado) ou externo (fixação do olho contralateral), visando minimizar a movimentação durante o exame.
Para que serve esse exame?
Os aparelhos atuais fazem vários tipos de varreduras, que permitem a avaliação do disco óptico, da camada de fibras nervosas da retina, da estrutura tecidual da retina neurossensorial e do complexo epitélio pigmentário da retina/coriocapilar.
É indicado no diagnóstico de alterações retinianas, como na retinopatia diabética, degeneração macular relacionada à idade e buraco macular. Este aparelho oferece um grande benefício aos pacientes com Glaucoma, sendo o mais avançado em diagnóstico e controle da progressão. Também, no Glaucoma, ajuda no detalhamento do estudo da papila óptica e da camada de fibras nervosas.
A análise das imagens obtidas pelo exame de OCT tem sido de grande relevância, tornando esse método um exame subsidiário essencial não somente para diagnóstico, mas mandatório no segmento de determinadas alterações, principalmente do pólo posterior e da região do disco óptico.
Observação:- O exame não pode ser feito em caso de opacidade de meios significativa, como por exemplo, catarata, que impede o exame de fundo de olho.
Autoria:
Dr. Newton Kara-José
A resolução é superior ao ultrassom convencional e não exige contato ocular direto.
Como é feito o exame?
O paciente deverá dilatar as pupilas para fazer esse exame, que é indolor e confortável, A permanência do paciente durante a realização do exame é breve totalizando geralmente não mais que 15-20 minutos para um exame bilateral.
O aparelho não encosta no olho, apesar de chegar a apenas alguns centímetros.
O paciente deve ficar com o olho imóvel, pois pequenos movimentos oculares ou lacrimejamento podem levar a repetição do exame inúmeras vezes e até mesmo, tornar-se inconclusivo.
De acordo com a visão do paciente, o método de fixação é selecionado: interno (fixação na lente ocular do aparelho pelo olho a ser rastreado) ou externo (fixação do olho contralateral), visando minimizar a movimentação durante o exame.
Para que serve esse exame?
Os aparelhos atuais fazem vários tipos de varreduras, que permitem a avaliação do disco óptico, da camada de fibras nervosas da retina, da estrutura tecidual da retina neurossensorial e do complexo epitélio pigmentário da retina/coriocapilar.
É indicado no diagnóstico de alterações retinianas, como na retinopatia diabética, degeneração macular relacionada à idade e buraco macular. Este aparelho oferece um grande benefício aos pacientes com Glaucoma, sendo o mais avançado em diagnóstico e controle da progressão. Também, no Glaucoma, ajuda no detalhamento do estudo da papila óptica e da camada de fibras nervosas.
A análise das imagens obtidas pelo exame de OCT tem sido de grande relevância, tornando esse método um exame subsidiário essencial não somente para diagnóstico, mas mandatório no segmento de determinadas alterações, principalmente do pólo posterior e da região do disco óptico.
Observação:- O exame não pode ser feito em caso de opacidade de meios significativa, como por exemplo, catarata, que impede o exame de fundo de olho.
Autoria:
Dr. Newton Kara-José
Uso lentes descartáveis: tenho que limpá-las mesmo sabendo que vou joga-las fora em alguns dias? Por quê?
É limpando as lentes com o produto adequado, que removemos a sujeira que está no ar e que adere nas lentes, removemos também a fuligem, corpos estranhos minúsculos que vem com o vento, maquiagem e componentes da lágrima, como gordura, muco e proteína.
Quando deixamos as lentes submersas em produto durante 6 horas, eliminamos microrganismos que ficam nas lentes, evitando que entrem em contato com os olhos.
Lentes sujas e com microrganismos, aumenta a chance de complicações oculares como ceratites e úlceras de córnea.
Lentes limpas e sem microrganismos diminui drasticamente as possibilidades de complicações oculares.
Mas, se usar lentes descartáveis de um dia, não há necessidade de limpeza porque você coloca e joga fora no mesmo dia.
Porém, para todas as outras maneiras de descarte, há necessidade de limpeza e desinfecção.
Detalhe: Soro Fisiológico não limpa a sujeira das lentes. Também não desinfeta e não remove proteínas.
Há alguns anos atrás, recomendava-se usar o Soro para enxaguar as lentes após lavá-las com produto de limpeza. Porém hoje o seu uso é questionado por diversos oftalmologistas, já que não há como evitar a contaminação do frasco e consequentemente do produto, uma vez aberto. Assim, de preferência, não use Soro Fisiológico na limpeza de suas lentes.
Use produtos específicos para limpeza e desinfecção das lentes.
E NUNCA use água de torneira para enxaguar as lentes. Use somente o produto químico que faz muito por suas lentes: limpa, reidrata, enxágua, desinfeta e conserva.
Autoria:
Regina Carvalho e Dr Newton Kara José
sexta-feira, 15 de julho de 2016
Educação Continuada
E ontem ocorreu mais um encontro científico. O laboratório Hoya  nos 
apresentou as novidades em lentes oftálmicas e a Dra. Luanna Biana 
discorreu sobre : Lacrimejamento x Epífora.  Desta vez inovamos com 
video conferência para os colegas  impossibilitados de comparecer.   
Educação continuada sempre!
terça-feira, 5 de julho de 2016
Por que mulheres precisad de óculos para perto antes que os homens?
As diferenças na anatomia do olho e
 na capacidade de foco fazem com que as mulheres precisem de correção da
 presbiopia mais cedo do que os homens?
De acordo com um novo estudo – Meta-Analysis of Sex Differences in Presbyopia – publicado no IOVS, Investigative Ophthalmology & Visual Science
 estas não são as razões para este fato. Tal necessidade está 
relacionada ao comprimento do braço e/ou a distância tomada da leitura 
preferida.
Para chegar a esta conclusão, foi feita 
uma meta-análise de nove estudos transversais que forneceram dados 
suficientes para comparar a prevalência e a magnitude da presbiopia 
entre homens e mulheres.
Segundo os pesquisadores, em média, os 
braços das mulheres são mais curtos do que os dos homens, e com o passar
 do tempo, se torna mais difícil ler apenas com o auxílio do comprimento
 do braço, ou seja, afastando o livro/tablet/celular para mais longe dos
 olhos. Por isto, as mulheres precisam de uma correção precoce da 
presbiopia, consequentemente, fazendo uso de óculos de leitura mais 
cedo. Elas também precisam de óculos de maior potência de leitura ou de 
bifocais muito antes que homens da mesma idade.
“A presbiopia não corrigida é uma 
importante causa de deficiência visual no mundo. Uma maior compreensão 
da etiologia da doença e de seus fatores de risco pode levar a mudanças 
nos métodos de correção deste problema, levando em conta as diferenças 
sexuais.
Correção da presbiopia
Sobre a presbiopia e sua correção alguns pontos importantes sobre o tema:
·         Presbiopia em grego significa 
“olho envelhecido.” Quando a presbiopia começa a se desenvolver, por 
volta dos 40 anos (ou um pouco antes), o paciente irá sentir dificuldade
 para focar. Geralmente, a dificuldade está relacionada à leitura de 
letras pequenas. “Quando o paciente começa a segurar o seu livro cada 
vez mais longe, a fim de ler confortavelmente, este é um sinal precoce 
da presbiopia. Além de esticar o braço para ler, o paciente também vai 
começar a precisar de mais luz para ler confortavelmente. Essa 
incapacidade de ver imagens nítidas em todas as distâncias é natural, 
mas pode ser corrigida. 
·         O processo da vista cansada 
atinge 100% da população, se inicia aos 40 anos e finda aos 50. Após 
esta idade, quando não existe mais o poder de acomodação, pode ser 
avaliada a possibilidade de correção cirúrgica da visão de perto. “A 
escolha da técnica dependerá, dentre outros fatores, do estilo de vida, 
da profissão e dos hábitos do paciente, pois ainda não existe uma 
técnica única para a resolução deste problema. 
·         Diferentes tipos de lentes 
podem corrigir a presbiopia. “Se o paciente nunca havia usado óculos 
antes, um par de óculos de leitura pode ajudá-lo a ler ou a realizar 
tarefas que exijam uma boa visão de perto. Se o paciente precisa 
corrigir outras condições visuais, o oftalmologista pode prescrever 
óculos bifocais, trifocais ou lentes de óculos multifocais, que têm 
diferentes ‘zonas’ que permitem ver em distâncias múltiplas. As lentes 
de contato multifocais e bifocais também estão disponíveis para pessoas 
com presbiopia. 
·         Não existem tratamentos 
definitivos para a presbiopia, mas a correção da visão feita 
cirurgicamente pode livrar o paciente da necessidade de usar óculos ou 
lentes de contato, ou pelo menos, torná-lo menos dependente deles. 
“Hoje, contamos com lentes intraoculares que podem corrigir a presbiopia
 e outros vícios de refração, ao mesmo tempo. 
sábado, 2 de julho de 2016
Perigos de nadar usando lentes de contato
Segundo notícia publicada no Daily Mail,
 Jennie Hurst está oficialmente cega de um olho depois de nadar com suas
 lentes de contato em uma piscina de hotel. A britânica usava lentes de 
contato com descarte mensal e, segundo o que ela mesma diz, sempre 
observou as recomendações médicas relativas ao uso das lentes.
No entanto, enquanto estava de férias, ela relaxou e nadou usando suas lentes de contato. Como consequência, contraiu uma ceratite por Acanthamoeba, uma infecção causada por um parasita que vive em todos os tipos de água.
De acordo com o relato de Jennie ao 
jornal, ela se lembra de que ao nadar, sentiu que um pouco de água havia
 entrado em suas lentes. Três dias depois, ela percebeu que seu olho 
esquerdo estava muito sensível à luz, irritado. Então, ao longo do 
quarto dia após o mergulho, a dor no olho tornou-se muito intensa, o que
 a fez procurar um pronto-socorro. Seis meses depois, ela já havia 
passado por quatro cirurgias oculares e ainda estava fazendo tratamento 
para tentar restaurar parte da visão de seu olho esquerdo.
O caso ressalta os perigos inerentes da
 natação com lentes de contato. Medidas simples, como o uso de óculos de
 proteção durante a natação, podem diminuir muito as chances de se 
contrair uma infecção que coloque em risco a visão, porém o ideal é que 
as lentes de contato não entrem em contato com água de piscina ou 
torneira.
Atenção e cuidado no manejo das lentes de contato
Nadar com as lentes de contato é uma 
prática que deve ser evitada sempre que possível para ajudar a prevenir a
 contaminação dos olhos por bactérias. Nadar com as lentes pode resultar
 em infecção, irritação, úlcera de córnea e até mesmo a perda de visão, 
como no caso da paciente britânica.
Segundo a médica, o ideal, em termos de 
uso e prevenção de problemas, é que as lentes de contato não sejam 
expostas a nenhum tipo de água, incluindo a água da torneira, a água de 
piscinas, oceanos, lagos, banheiras de hidromassagem e até mesmo a água 
do chuveiro.
Isso porque a água é o lar de inúmeros micróbios perigosos. Um dos mais graves é justamente o organismo Acanthamoeba,
 que pode se anexar às lentes de contato e afetar seriamente a córnea, 
provocando infecção e inflamação. Esta condição, chamada de ceratite por
 Acanthamoeba, está associada ao uso das lentes de contato 
durante o contato com a água  e pode causar perda permanente da visão ou
 exigir um transplante de córnea para cessar a infecção e recuperar a 
visão perdida.
Caso o paciente esqueça e entre na água
 usando suas lentes de contato, ao se dar conta do fato, ele deve 
remover imediatamente as lentes, limpá-las e desinfetá-las o mais breve 
possível para reduzir o risco de irritação e infecção.
Para prevenir problemas causados pelo 
uso das lentes de contato na hora da natação é preciso observar 
cuidadosamente as recomendações médicas: 
- Um cuidado permanente com o uso das lentes de contato reduz a possibilidade de contaminação;
 - É preciso substituir as lentes de contato no tempo determinado para cada modelo e sempre seguir as recomendações do oftalmologista quanto ao seu uso apropriado;
 - Lentes de contato rígidas nunca devem ser usadas durante a natação, pois elas são mais propensas a se deslocarem dos olhos;
 - Já as lentes de contato gelatinosas são mais propensas a permanecer fixas nos olhos ao nadar, mas como são produtos porosos, podem absorver produtos químicos e bactérias, aumentando o risco de irritação e infecção;
 - A água doce e a água das piscinas podem fazer com que lentes macias apertem os olhos, causando desconforto significativo;
 - A entrada de água nos olhos, durante a natação, também prejudica a produção das lágrimas naturais que lubrificam os olhos, o que pode agravar doenças oculares crônicas já existentes, como a síndrome dos olhos secos;
 - Se for necessário nadar fazendo uso das lentes de contato, o paciente deve optar pelo uso de lentes descartáveis diárias. Elas são a opção menos perigosa, por serem feitas para serem usadas e descartadas após um único uso, eliminando a necessidade de limpeza e desinfecção. Ainda assim, para que esta prática seja segura, é preciso descartar as lentes imediatamente após o contato com a água, lavar os olhos com gotas humectantes ou lágrimas artificiais aprovadas para uso com lentes de contato, e depois substituir as lentes por um novo par de descartáveis diárias, dando um intervalo de no mínimo 1 hora antes de colocar o novo par.
 
Uso de óculos impermeáveis
Se o paciente optar por nadar, usando 
lentes de contato, a melhor maneira de reduzir o risco de irritação 
ocular e infecção é usar óculos de natação impermeáveis. Além de 
proteger os olhos dos contaminantes pela água, os óculos de natação 
reduzem o risco de que as lentes de contato se desloquem nos olhos. 
Os óculos de natação com prescrição 
médica são outra boa opção. Os óculos com prescrição são feitos sob 
medida para corrigir o erro de refração, como óculos ou lentes de 
contato comuns, permitindo que o paciente veja claramente debaixo d’água
 sem nenhum dos riscos associados com a natação utilizando lentes de 
contato.
Uma outra vantagem de se usar óculos de natação é poder escolher óculos com proteção UV para evitar os danos do sol aos olhos.
Fonte: IMO 
Medicamento para espinhas pode provocar dano à visão.
Medicamentos usados para tratar a 
acne grave estão relacionados a um risco duas vezes maior de 
desenvolvimento de problemas oculares, tais como conjuntivite e olhos 
secos. A informação é proveniente de um estudo israelense, publicado no Archives of Dermatology.
A isotretinoína – que tem diversos nome 
comerciais, incluindo  Roacutan, Claravis e Amnesteem – é conhecida por 
seus efeitos colaterais graves, como atrasos no crescimento ósseo em 
adolescentes e abortos e defeitos congênitos, quando ingerida por 
mulheres grávidas. Os medicamentos à base desta substância são muito 
populares para o tratamento de casos de acne severa, em adolescentes e 
adultos.
“Alguns problemas oculares são mais 
comuns em pessoas com acne, mas o novo estudo, realizado com 15.000 
adolescentes e jovens adultos, traz números relevantes: 14% dos 
participantes que tomaram isotretinoína foram tratados para doenças 
oculares, dentro de um ano, após o início da medicação. Isso comparado a
 7% do grupo controle (livre de acne) e 9,6% de indivíduos com acne que 
nunca haviam tomado a isotretinoína. 
Efeitos colaterais
Dentre os participantes do estudo, a 
queixa ocular mais comum foi a conjuntivite. Quatro em cada 100 pessoas 
em tratamento com isotretinoína foram diagnosticadas com conjuntivite, 
enquanto cerca de dois em cada 100 pessoas, que não usavam qualquer 
medicação para acne, foram tratadas para conjuntivite.
Depois da conjuntivite, o olho seco foi 
outra queixa recorrente. Isto porque a isotretinoína pode alterar o 
funcionamento das glândulas Meibomius nas pálpebras. Estas glândulas são
 responsáveis pela produção de uma substância lubrificante que impede 
que os olhos se tornem secos. Se as glândulas não funcionam 
corretamente, os olhos podem ficar irritados ou inflamados.
Além disso, a presença da isotretinoína e
 de seus metabolitos no filme lacrimal pode ter um efeito irritante 
sobre a superfície do olho.
Tratando a acne com segurança
Para que o tratamento da acne no 
adolescente seja feito com segurança, o ideal é consultar um 
dermatologista e um oftalmologista, ao mesmo tempo. Eu aconselharia os 
pais a levarem seus filhos ao oftalmologista, antes do início da 
medicação e a cada três meses, no primeiro ano de uso da droga. Porque o
 quanto antes os problemas oculares forem detectados, mais cedo podemos 
fazer uma intervenção efetiva.
Apesar de seus riscos potenciais, a 
droga é a única opção terapêutica para alguns pacientes. Vários estudos
 têm mostrado que a acne pode afetar muito a qualidade de vida de uma 
pessoa. Por isto, precisamos tratá-la. Muitos dos efeitos adversos da 
isotretinoína podem ser evitados ou minimizados se medidas apropriadas 
forem introduzidas com, ou logo após, a introdução da droga. Por 
exemplo, a prescrição destes medicamentos para acne deve ser feita junto
 com a de lubrificantes oculares para evitar ressecamento e irritação 
dos olhos.
Os efeitos benéficos preventivos e 
terapêuticos do uso de lágrimas artificiais também devem ser discutidas 
com os pacientes, especialmente entre os usuários de lentes de contato.
Fonte: IMO. 
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