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terça-feira, 27 de junho de 2017

Fique atento aos danos que o sol pode causar nos olhos


Fique atento aos danos que o sol pode causar aos olhos

Pesquisa revela que enquanto 86% dos entrevistados lembraram-se de doenças de pele como consequência da exposição aos raios UV, apenas 30% mencionaram doenças oftalmológicas

 


Praticamente todos os efeitos do sol nos olhos são cumulativos .
Os raios UV afetam a visão tanto quanto a pele, mas a proteção dos olhos no dia a dia ainda não está no topo das preocupações da maioria das pessoas. Uma pesquisa realizada pelo Ibope aponta que enquanto 86% dos entrevistados associam problemas de pele como consequência da exposição prolongada ao sol, apenas 30% lembram-se de doenças ligadas aos olhos, como catarata e degeneração macular.

A pesquisa entrevistou mil pessoas em Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo. Em Porto Alegre, por exemplo, 99% dos entrevistados lembraram-se de doenças da pele ao serem perguntados sobre os efeitos nocivos do sol. No entanto, apenas 39% das pessoas lembraram-se dos danos à visão.

Os números, entretanto, demonstram que a consciência sobre os danos dos raios UV à visão aumentou. Uma pesquisa similar, também realizada pelo Ibope, mostrou que apenas 19% dos pesquisados apontaram doenças oftalmológicas.
A maioria dos entrevistados ainda se lembra mais de doenças relacionadas à pele porque o sol causa problemas imediatos na derme como ardência por queimadura, descamação e manchas. Já nos olhos, praticamente todos os efeitos são cumulativos.

Entre as principais doenças oculares causadas pela radiação ultravioleta estão a catarata, fotoceratite, pterígio e degeneração macular.

— A catarata, opacificação do cristalino é a maior causa de cegueira tratável no mundo. Responde por 47% dos casos de perda da visão entre brasileiros e têm um crescimento de 120 mil novos casos ao ano. A única forma de tratamento é a cirurgia em que o cristalino natural é substituído por uma lente intraocular .
Da mesma forma que o sol provoca o envelhecimento precoce da pele, causa envelhecimento dos olhos.

— Em geral a catarata surge a partir dos 60 anos, mas pode ocorrer antes em quem se expõe muito ao sol. Um levantamento feito nos Estados Unidos com 834 remadores que passaram a maior parte da vida com os olhos expostos constantemente ao sol, sem proteção, mostrou que 30% deles tiveram diagnóstico de catarata por volta dos 50 anos .

Já a degeneração macular é a causa mais comum de cegueira definitiva no Ocidente. Ela ocorre quando a radiação causa a morte de células da mácula — parte central da retina, responsável pela visão de detalhes. A exposição acumulada aos raios UV causam ainda o ressecamento da lágrima, que leva à ceratite, inflamação da córnea e pterígio, que é uma forma de defesa contra o ressecamento provocado pela radiação UV, em que ocorre o espessamento da conjuntiva (membrana que cobre a parte branca do globo ocular e a superfície interna das pálpebras).

Para proteger os olhos dos danos dos raios ultravioletas, recomenda-se usar lentes de qualidade e que protejam entre 90% e 100% da radiação UV.

— Esta proteção é necessária tanto nos óculos de sol, quanto nas lentes comuns usadas no dia a dia, mas muitos se esquecem de que os raios UV nos atingem em várias situações.

Outros cuidados, como usar chapéu, boné ou viseira e evitar a exposição nos horários de pico da radiação, entre 10 e 16 horas, também são necessários.

Já que os danos dos raios UV são cumulativos, os olhos das crianças devem ser protegidos. Além disso, elas passam três vezes mais tempo ao ar livre do que adultos e estudos demonstram que 80% do tempo que passamos em ambientes externos ocorre antes dos 18 anos.

terça-feira, 20 de junho de 2017

Cuidados com os olhos durante as festas juninas / o que fazer?


Nas festas Juninas, além das comidas típicas (bolos, caldos, pamonhas, bolinhos fritos, curau, pipoca, milho cozido, canjica) e bebidas (quentão, vinho quente), temos enormes fogueiras, balões, brincadeiras como o pau de sebo e fogos de artifício entre outros, com o intuito de animar ainda mais a festividade.

Cuidados com os olhos nesse mês de comemorações é importante, pois saímos das atividades habituais quando organizamos e participamos dessas festas.

Cuidados:

1)Enormes fogueiras: os cuidados devem começar na hora do empilhamento dos pedaços de madeira, para não cair nenhuma farpa nos olhos. O que fazer caso entre no olho? Se o pedaço de madeira estiver em cima da região colorida do olho ou em cima da pupila, não tente retirar! Vá direto ao pronto-socorro.

Porém, se estiver na pálpebra inferior ou superior ou sobre a parte branca do olho, pode ser retirado com um cotonete ou ponta de lenço limpo. Para evitar transtornos, use óculos de proteção (iguais os usados em indústrias ou durante podas de arbustos no jardim).

Cuidado também na hora de ascender o fogo com o combustível, para não cair nos olhos. Caso derrame produtos químicos nos olhos:

Primeiro : vá até uma torneira e lave os olhos em água corrente por 20 minutos sem parar.

Após : pegue um cotonete , molhe-o na água e passe na parte interna das pálpebras.

Só então: vá procurar ajuda em um pronto-socorro ou com seu oftalmologista!

OBSERVAÇÃO: Você pode substituir a água corrente por soro fisiológico, mas, este deve estar muito bem acondicionado na geladeira, aberto há poucos dias e em quantidade suficiente para lavagem por 20 minutos. Lembrete: Evite deixar, ao alcance da criança, os produtos para ascender a fogueira.

2)Brincadeiras como o pau de sebo: cuidado com o trauma ocular. Caso receba uma cotovelada ou joelhada nos olhos: não pressione e nem coce os olhos. Veja sua visão, se está normal. Se perceber que houve uma queda da visão, se aparecerem manchas fixas pretas ou vermelhas na visão, se começar a ver flashes de luz (semelhante a raios ou trovões), mesmo de olhos fechados, procure seu oftalmologista ou vá para um pronto-socorro.

3)Balões: soltar balões é crime ambiental, além de provocarem queimadas onde caem, também podem provocar acidentes aéreos. Podem queimar também quem está acendendo e quem está por perto na hora de soltar o balão. Em caso de queimadura ocular, não coloque nenhum colírio ou pomada- vá imediatamente ao pronto-socorro.

4)Fogos de artifício: O perigo dos fogos envolve olhos, pés, pernas e mãos. Ao acender os fogos (buscapés e rojões), eles podem estourar e dependendo da potência, arrancar dedos, perfurar olhos e arrancar pedaços da perna e pés.

As roupas que são, na maioria sintética, também oferecem perigo, pegando fogo ao contato com uma faísca. Os estalinhos a princípio não oferecem risco.

5) Ao fazer quentão ou vinho quente: cuidado com as crianças perto do fogão. Deixe sempre o cabo da panela virado para dentro, evitando-se, assim queimadura térmica ocular por líquido escaldante na panela.

6) Se a festa Junina for em sítio ou fazenda com animais: As fezes de alguns animais ( cachorro e gato ) e de aves podem transmitir uma doença , que provoca inflamação no olho, podendo levar à cegueira . O contágio é feito através do contato: mão - fezes do animal-mão-boca. Então, é muito importante ensinar às crianças a lavarem as mãos, assim que acabarem de brincar com os animais.

Também nos sítios , as crianças devem tomar cuidado com as aves que bicam, podendo ferir os olhos.

7) Ao fazer as bandeirinhas: Não forneça à criança tesouras com pontas para cortar o papel das bandeirinhas, assim ela não correrá o risco de perfuração ocular.

Outro cuidado: no caso de olho vermelho, irritação, ardência após piscina ou fumaça da fogueira, faça compressas com gaze ou algodão embebido em água fria (não gelada) sobre os olhos fechados. Peça ao seu oftalmologista indicação de um colírio lubrificante e use nessas ocasiões.

Cuidado com os olhos durante as festas juninas

Cuidado com os olhos durante as festas juninas

Quando falamos do mês de junho é impossível não nos lembrarmos das festas juninas que dão cor e animação ao mês, desde o seu primeiro dia até o último. As comemorações são marcadas por tradições como as bandeirolas, fogueiras e comidas típicas. Neste período as pessoas que lotam os festejos em busca de diversão mas, também precisam ficar atentas aos riscos de acidentes com os olhos; afinal, muitos perigos estão escondidos nas brincadeiras típicas desta época do ano, tais como: fogos de artifício, estalinhos, fogueiras, entre outros.   
Segundo os médicos há um aumento de irritação aos olhos  durante esta época do ano pois, as fogueiras, fogos de artifício e os estalinhos costumam causar  grandes problemas, desde alergias, queimaduras e, até mesmo em casos mais extremos, perda de visão. Ainda segundo os especialistas, os fragmentos e faíscas liberados durante as explosões podem atingir o globo ocular e levar a transtornos visuais e comprometem até mesmo a visão principalmente no caso das crianças  e aí, o cuidado deve ser redobrado.
Os estalinhos ou tracks aparentemente inocentes, geralmete são lançados na parede e até mesmo em outras crianças e os resíduos podem atingir os olhos causando lesões na córnea. Já  as fogueiras também devem ser vistas com cuidado, já que suas cinzas e as brasas podem ocasionar queimaduras nos olhos e até mesmo cegueira. A fumaça pode desencadear quadros de conjuntivite alérgica ou edema de pálpebra. Ardor, desconforto e lacrimejamento são sinais de agressão à visão e devem ser levados em consideração.
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Os oftalmologistas alertam  que, em casos de incidentes com fagulhas ou objetos que atinjam os olhos, a recomendação é isolar a área afetada e procurar um especialista o mais rápido possível. Pomadas ou outras substâncias não devem ser utilizadas sobre as lesões pois, a automedicação é muito perigosa! 

O OLHO INFANTIL

O olho infantil

A visão se desenvolve durante a infância, alcançando a maturidade por volta dos cinco anos de idade. Por isso, é muito importante que problemas de visão sejam tratados o quanto antes. A consulta oftalmológica é uma medida preventiva importante, mas alguns sintomas podem indicar a presença de um problema oftalmológico:
  • apresentar olho torto (vesguice ou estrabismo);
  • dor de cabeça ou mal-estar durante ou após realizar um esforço visual, como ler, desenhar ou escrever;
  • franzir a testa ao olhar para longe;
  • aproximar objetos, livros ou cadernos dos olhos;
  • desinteresse por atividades que exijam boa visão ou leitura.
A percepção de problemas visuais em crianças pequenas é prejudicada pela fala incipiente, mas os pais podem observar no dia-a-dia sinais que podem indicar a presença de algum problema. O lacrimejamento excessivo, por exemplo, pode indicar desde uma obstrução do canal lacrimal até um glaucoma congênito. Ao perceber alguma anormalidade, a criança deve ser levada a um oftalmologista para uma avaliação.
Outro problema importante que precisa ser corrigido ainda na infância é a ambliopia, ou “olho preguiçoso”. É uma situação na qual a visão não se desenvolve plenamente em um dos olhos, embora sua aparência seja normal. Com o passar do tempo, o cérebro ignora as imagens que vem desse olho “fraco”, de tal forma que ele perde a visão. O portador de ambliopia tem dificuldade para perceber distâncias e profundidade, além de correr riscos de cegueira total, caso venha algum dia a perder a visão de seu olho saudável. A ambliopia pode ser curada se o tratamento (que requer o uso de um tampão sobre o olho sadio, de modo que o olho “preguiçoso” seja estimulado) for realizado antes que a visão tenha atingido a maturidade. Por isso, mesmo que não apresente aparentemente nenhum problema de visão, a criança deve ser examinada por um oftalmologista em seus primeiros anos de vida.
Com o início da vida escolar, também é possível perceber a presença de problemas refrativos (miopia, astigmatismo e hipermetropia). Muitas vezes, o desinteresse pelas aulas e a dificuldade de aprendizado estão associadas à dificuldade de enxergar. É recomendável levar a criança para um novo exame oftalmológico no início da alfabetização.

Como devem ser os óculos da criança e quais os cuidados necessários?

Os óculos com grau só podem ser receitados pelo oftalmologista e recomenda-se que sejam conferidos por ele após serem produzidos. As armações devem ser, de preferência, de acrílico, por serem mais resistentes, e devem estar bem adaptadas ao rosto da criança, ou seja, confortáveis. Elas não podem estar soltas, apertando o nariz ou atrás da orelha.
As hastes que se prendem atrás da orelha são melhores para as crianças. As lentes também devem ser de acrílico, pois são mais leves. Quando o grau das lentes for elevado, recomenda-se o uso de lentes especiais que deixam os óculos mais leves e mais finos. Os óculos devem ser sempre trocados quando a armação estiver torta ou se as lentes estiverem muito riscadas.
Se houver necessidade de cobrir com tampão, evite fazê-lo na lente dos óculos. Dê preferência para colocar o tampão na pele ou na armação dos óculos. Para limpar os óculos, utilize água, sabão e um pano limpo e macio que não solte fiapos.