O Programa de Educação Continuada do Centro Visual Valter Justa promoveu nesta última sexta-feira, dia 22.08.2014, mais um treinamento. Em parceria com o laboratório óptico Hoya conceitos sobre tipos de lentes de óculos, seus desenhos e modelos foram apresentados assim como a técnica em aferição de óculos .
Técnico da Hoya ministrou o treinamento com colaboradores do Centro Visual Valter Justa.
segunda-feira, 25 de agosto de 2014
quarta-feira, 20 de agosto de 2014
Moscas Volantes
Moscas volantes são pequenos pontos escuros, manchas, filamentos,
círculos ou teias de aranha que parecem mover-se na frente de um ou de
ambos os olhos. São percebidas mais facilmente durante a leitura ou
quando se olha fixamente para uma parede vazia. A denominação moscas
volantes vem do latim, pois há mais de dois mil anos, na Roma antiga, as
pessoas já usavam a expressão "muscae volitantes" para descrever esse
problema oftalmológico.
Fonte: CBO - Conselho Brasileiro de Oftalmologia
Causas
Com o processo natural de envelhecimento, o vítreo – fluído gelatinoso que preenche o globo ocular – contrai-se, podendo se separar da retina em alguns pontos, sem que cause obrigatoriamente danos à visão. As moscas volantes são proteínas ou minúsculas partículas de vítreo condensado, tecnicamente chamados grumos, formadas quando o vítreo se solta da retina. Embora pareçam estar na frente do olho, na realidade, elas estão flutuando no vítreo, dentro do olho. Nem sempre as moscas volantes interferem na visão. Mas, quando passam pela linha de visão as partículas bloqueiam a luz e lançam sombras na retina, a parte posterior do olho onde se forma a imagem.Grupos de risco
As moscas volantes ocorrem com maior frequência após os 45 anos entre as pessoas que têm miopia, as que se submeteram à cirurgia de catarata ou ao tratamento YAG Laser e também entre as que sofreram inflamação dentro do olho.Tratamento
Caso as moscas volantes não estejam relacionadas a um problema sério, como rasgos na retina, não será necessário tratamento. Com o passar do tempo elas tendem a diminuir. Mas, se as moscas volantes forem um sintoma de rasgo, deve ser selado com laser argônico ou por crioterapia, a fim de evitar que eles provoquem o descolamento da retina, o que pode ocasionar cegueira.Fonte: CBO - Conselho Brasileiro de Oftalmologia
sexta-feira, 15 de agosto de 2014
Prontuário Eletrônico
Centro Visual em processo de implementação de prontuário eletrônico certificado pela SBIS.
Informe-se um pouco mais sobre prontuário eletrônico:
Marcelo Lúcio da Silva, Gerente Executivo e de Certificação da Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS), iniciou uma de suas recentes palestras sobre Prontuário Eletrônico do Paciente mostrando, no power point, uma fotografia da fachada de um hospital em 1935, com vários calhambeques na frente e, em seguida, a fachada do mesmo hospital na época atual, completamente modernizada e com um helicóptero para o transporte de doentes. Na sequência, mostrou o slide dos leitos hospitalares como eram em 1935 e como são agora: quantos aperfeiçoamentos para beneficiar o paciente podem ser vistos nas imagens. Depois, foi a vez das fotos da sala de cirurgia em 1935, onde o aparelho mais sofisticado era o ajustador manual da altura da mesa cirúrgica, e atual, na qual podem ser vistos vários monitores de vídeo e de computador. Por fim, mostrou o slide da sala dos prontuários médicos em 1935, uma maçaroca de pastas e papéis socados num arquivo vertical, e a sala dos prontuários médicos hoje: a mesma maçaroca de pastas e papéis socados num arquivo vertical, onde a única mudança é que a foto está em cores.
O Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) não é propriamente uma novidade. A SBIS foi fundada em 1986. Em 2002 foi assinado convênio do Conselho Federal de Medicina (CFM) com a SBIS para certificação de softwares capazes de garantir a segurança, a integridade da informação, privacidade e confidencialidade dos PEP. Em 2008 iniciou-se o processo de auditoria dos softwares e em 2009 o primeiro sistema foi certificado. Até outubro de 2013 o sistema SBIS/CFM tinha 15 programas certificados, em dois níveis de segurança, quando lançou um novo Manual de Certificação. Nesse meio-tempo, centenas de consultórios, clínicas e hospitais desenvolveram, compraram ou adaptaram sistemas de informatização de vários níveis de complexidade e interatividade.
A razão do pessimismo do executivo, entretanto, pôde ser confirmada no último congresso da Sociedade Brasileira de Administração em Oftalmologia (SBAO), ocorrido no início de abril último, quando uma pesquisa realizada entre os congressistas (sem os requisitos científicos exigidos para o estabelecimento de uma verdade estatística, é certo) revelou que quase 40% dos presentes, a princípio pessoas interessadas em racionalizar ao máximo a administração de consultórios, clínicas e hospitais, não usavam prontuário eletrônico ou usavam sistemas híbridos, onde o computador e os registros eletrônicos convivem com o papel, que continua soberano.
“Entendo as resistências dos colegas, embora não concorde. O processo de implantação do Prontuário Eletrônico do Paciente é longo e depois de implantado requer atualização permanente, exige aprendizado e participação de todos os integrantes da equipe e tem repercussões em vários níveis e nas relações da empresa com o mundo exterior. Ninguém tem dúvida de que o PEP é o futuro, mas o processo é necessariamente complexo e tem uma série de implicações sobre as quais os médicos e administradores não estão suficientemente informados”, declara Paulo Sérgio Tavares Souza, médico oftalmologista diretor da Clínica Oftalmológica Eye Corp, de São Paulo (SP) e entusiasta da informatização completa de clínicas.
Fonte; Revista Universo Visual
OBS: Drs. Valter Justa e Telma Justa estiveram presentes nesta palestra durante o Congresso Brasileiro de Administração em Oftalmologia,
Informe-se um pouco mais sobre prontuário eletrônico:
Marcelo Lúcio da Silva, Gerente Executivo e de Certificação da Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS), iniciou uma de suas recentes palestras sobre Prontuário Eletrônico do Paciente mostrando, no power point, uma fotografia da fachada de um hospital em 1935, com vários calhambeques na frente e, em seguida, a fachada do mesmo hospital na época atual, completamente modernizada e com um helicóptero para o transporte de doentes. Na sequência, mostrou o slide dos leitos hospitalares como eram em 1935 e como são agora: quantos aperfeiçoamentos para beneficiar o paciente podem ser vistos nas imagens. Depois, foi a vez das fotos da sala de cirurgia em 1935, onde o aparelho mais sofisticado era o ajustador manual da altura da mesa cirúrgica, e atual, na qual podem ser vistos vários monitores de vídeo e de computador. Por fim, mostrou o slide da sala dos prontuários médicos em 1935, uma maçaroca de pastas e papéis socados num arquivo vertical, e a sala dos prontuários médicos hoje: a mesma maçaroca de pastas e papéis socados num arquivo vertical, onde a única mudança é que a foto está em cores.
O Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) não é propriamente uma novidade. A SBIS foi fundada em 1986. Em 2002 foi assinado convênio do Conselho Federal de Medicina (CFM) com a SBIS para certificação de softwares capazes de garantir a segurança, a integridade da informação, privacidade e confidencialidade dos PEP. Em 2008 iniciou-se o processo de auditoria dos softwares e em 2009 o primeiro sistema foi certificado. Até outubro de 2013 o sistema SBIS/CFM tinha 15 programas certificados, em dois níveis de segurança, quando lançou um novo Manual de Certificação. Nesse meio-tempo, centenas de consultórios, clínicas e hospitais desenvolveram, compraram ou adaptaram sistemas de informatização de vários níveis de complexidade e interatividade.
A razão do pessimismo do executivo, entretanto, pôde ser confirmada no último congresso da Sociedade Brasileira de Administração em Oftalmologia (SBAO), ocorrido no início de abril último, quando uma pesquisa realizada entre os congressistas (sem os requisitos científicos exigidos para o estabelecimento de uma verdade estatística, é certo) revelou que quase 40% dos presentes, a princípio pessoas interessadas em racionalizar ao máximo a administração de consultórios, clínicas e hospitais, não usavam prontuário eletrônico ou usavam sistemas híbridos, onde o computador e os registros eletrônicos convivem com o papel, que continua soberano.
“Entendo as resistências dos colegas, embora não concorde. O processo de implantação do Prontuário Eletrônico do Paciente é longo e depois de implantado requer atualização permanente, exige aprendizado e participação de todos os integrantes da equipe e tem repercussões em vários níveis e nas relações da empresa com o mundo exterior. Ninguém tem dúvida de que o PEP é o futuro, mas o processo é necessariamente complexo e tem uma série de implicações sobre as quais os médicos e administradores não estão suficientemente informados”, declara Paulo Sérgio Tavares Souza, médico oftalmologista diretor da Clínica Oftalmológica Eye Corp, de São Paulo (SP) e entusiasta da informatização completa de clínicas.
Fonte; Revista Universo Visual
OBS: Drs. Valter Justa e Telma Justa estiveram presentes nesta palestra durante o Congresso Brasileiro de Administração em Oftalmologia,
Manutenção das LC Rotina de manutenção
Manutenção das LC Rotina de manutenção
Higiene das mãos, olhos e anexos
Antes de tocar nas LC, recomenda-se lavar as mãos com sabonete neutro para remover dos dedos restos de nicotina, perfume, oleosidade ou corpos estranhos, quepodem danificá-las. Devem ser evitados sabonetes com creme antisséptico, desodorante químico ou fragrânciapesada porque pequenas porções dessas substâncias podem ser transferidas para os olhos. Recomenda-se ainda secar as mãos em toalhas que não soltem fiapos e manter as unhas sempre aparadas e limpas.É preciso também não esquecer de remover as LC antes de utilizar cremes de limpeza para a higiene das bordas palpebrais e cílios.
Limpeza do Estojo
Deve ser feita, pelo menos, uma vez por semana, com água quente sem sabão com utensílio tipo escova de dentes. Deixar o estojo secar no ar e, depois de seco, guardá-lo fechado.Recomenda-se usar estojo descartável ou trocá-lo, pelo menos, a cada 6 meses, porque nutrientes que desenvolvem microrganismos provenientes dos dedos ou da própria LC suja, podem se acumular no estojo.
Limpeza das Lentes de Contato
Iniciar o manuseio sempre pela mesma LC, direita ou esquerda, para evitar a inversão. Para a limpeza pode-se utilizar soluções limpadoras surfactantes, limpadores enzimáticos ou soluções multi-uso.Lubrificação ou umedecimento das LC
Saúde ocular infantil reflete na sala de aula
Fonte: revista Universo Visual
Problemas visuais não
detectados em alunos do ensino fundamental contribuem para a repetência e
evasão escolar. Números são alarmantes na rede pública
“A educação é a base da sociedade.” Para se tornar
concreta, a afirmação, propalada já diversas vezes por governantes,
intelectuais e formadores de opinião, passa também por uma bem-sucedida
atuação oftalmológica. Sabe por quê? Pois distúrbios oculares não
identificados e tratados em crianças da educação básica da rede pública
podem acarretar uma série de prejuízos. Entre eles: queda de rendimento e
dificuldade no aprendizado do aluno, piora na socialização, no
desenvolvimento psicomotor e na qualidade de vida, além de aumento dos
índices de repetência e até evasão escolar.O programa de alfabetização solidária apoiado pelo MEC (Ministério da Educação e Cultura) concluiu, por exemplo, que a maior causa de abandono escolar é em razão dos problemas de visão, correspondentes a aproximadamente 23% dos casos. Tal cenário no país é mais amplo e complexo do que se imagina, com dados até certo ponto preocupantes.
Segundo estimativa do CBO (Conselho Brasileiro de Oftalmologia), 25% dos escolares do ensino fundamental podem apresentar alguma perturbação oftalmológica, ao passo que 10% dessa faixa etária estudantil pode necessitar de óculos. O Ministério da Saúde, por sua vez, aponta que 15% das crianças da 1ª à 9ª séries de escolas municipais e estaduais precisarão de consultas oftalmológicas. Dessas, 15% demandarão óculos. Para se ter ideia da dimensão do problema, há no Brasil 24,2 milhões de estudantes matriculados no ensino fundamental da rede pública, de acordo com o Censo Escolar 2013.
Os erros de refração (miopia, astigmatismo e hipermetropia) não corrigidos são a principal causa de deficiência visual em crianças escolares, não só no Brasil, como também na América Latina e no resto do mundo. As falhas refrativas não solucionadas antecipadamente podem desencadear ambliopia, ou o chamado “olho preguiçoso”, que é a maior causa de cegueira monocular infantil e atinge 4% das crianças brasileiras.
Na avaliação do Presidente do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e também Doutor em Oftalmologia e Professor Livre-Docente da Universidade de São Paulo (USP), Milton Ruiz Alves, mais que os números, alarmante é a dificuldade de se chegar às crianças e rastrear aquelas com problema visual. “Isto é algo difícil em vários países e também no Brasil. Os dados alarmantes são mundiais. Estima-se que 10% das crianças poderiam ter o aproveitamento escolar melhorado com a correção de um erro de refração”, afirma.
Outros distúrbios comuns nos educandos, associados a 1% e 2% das ocorrências de baixa de visão, são catarata, estrabismo, glaucoma congênito, toxoplasmose ocular, retinopatia e outras alterações com riscos de cegueira. Na infância, o exame oftalmológico é essencial porque o olho está em desenvolvimento até os sete anos. Essa idade, inclusive, compõe o público-alvo da maioria das campanhas e ações públicas do gênero existentes. O primeiro exame ocular é atualmente feito aos seis anos, no início do primeiro ano escolar. “Mas a maior prevalência de problemas oculares de erros de refração está em crianças de 10 a 15 anos. Por isso, é preciso garantir que o escolar seja avaliado todo ano”, alerta a Professora Doutora e chefe do Núcleo de Oftalmopediatria da Unifesp, Célia Nakanami.
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